Preço da comida pode cair entre agosto e novembro; veja o que está sendo feito para isso

Com os alimentos cada vez mais pesando no bolso do consumidor, o Brasil enfrenta um 2025 marcado pela alta no preço da cesta básica. De acordo com levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a inflação de alimentos entre janeiro e maio já chegou a 2,56%, bem acima da média nacional de 1,37%. A disparada, que afeta principalmente as famílias de baixa renda, tem causas múltiplas, como o impacto das mudanças climáticas, o aumento no custo dos insumos agrícolas e a alta do dólar, que pressiona ainda mais o mercado interno.

Diante desse cenário, o governo federal tenta reagir com um pacote de medidas focadas em garantir o abastecimento e segurar os preços. A reestruturação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o incentivo à agricultura familiar e o fortalecimento do Bolsa Família estão entre as principais ações. A intenção é simples: fomentar a produção local e facilitar a distribuição dos alimentos. Especialistas acreditam que se o clima colaborar e a próxima safra for favorável, os primeiros efeitos positivos podem surgir entre agosto e novembro de 2025 — ainda assim, a expectativa é de uma melhora lenta e gradual.

No longo prazo, a estabilização dos preços depende de um conjunto de fatores: investimentos em infraestrutura, desoneração fiscal, apoio contínuo à produção local e um controle mais rigoroso da cadeia de distribuição. Produtos como arroz, feijão, carne bovina, frutas e hortaliças continuam sendo os vilões do supermercado, com reajustes que comprometem o orçamento das famílias. Até que a queda nos preços se torne realidade, o consumo consciente e o acesso a programas sociais seguem como alternativas para enfrentar esse momento de incerteza.

Article Categories:
Notícias

Comments are closed.

Don't Miss! random posts ..